Blog do João Lins

A Fiat deu início a sua estratégia de reformulação da sua gama de veículos já esperada desde o ano passado. A montadora italiana retirou do site oficial 6 modelos; o Idea, Linea, Bravo, Doblò Cargo e Freemont, todos de uma vez. Alguns dos modelos como Bravo, Doblò Cargo, Idea e Linea já não eram produzidos desde o primeiro semestre de 2016, mas como o estoque ainda era alto a montadora continuou a divulgar em seu site. O Freemont, que já não recebeu linha 2016, também deixa de ser comercializado. As principais novidades da marca para este ano ficam por conta do lançamento de uma nova linha (X6H, X6S e X6P) que deve substituir o Palio, Punto, Bravo, Linea e o Grand Siena.

Estive com meu contato na Fiat que me passou uma atualização do que provavelmente vai acontecer com a família Palio e o Punto nos próximos anos. Escrevi “provavelmente” porque nem a própria Fiat parece ter um plano. Segundo ele, o tal novo “Tipo”, que será lançado ano que vem, vai substituir tanto o Palio quanto o Punto de uma só vez. E isso inclui a Palio Weekend também. Esse novo carro é uma versão brasileira do novo Tipo Europeu. Ele vai receber algumas modificações visuais e mecânicas para se adaptar ao mercado brasileiro.

Pessoal, o Eduardo Lira tem uma dúvida que muitos de vocês também devem ter. Sprinter ou Ducato? É uma rixa que não deveria nem ter começado. Já vi muita gente trocando uma Sprinter pela Ducato e se arrependendo amargamente. O contrário nunca vi. Motoristas do Samu são os mais indicados para dar opinião. A maioria prefere trabalhar com a Sprinter. Enfim, segue aí o e-mail do Eduardo: "Estou com uma duvida quero começar a trabalhar por conta própria e dirigindo. Como o Uber no Brasil está uma bagunça pretendo trabalhar com carreto através de aplicativos. Estou pensando em comprar um carro próprio para isso mas estou na duvida se pego uma Sprinter ou uma Ducato, sendo que a Ducato é bem mais barata que a Sprinter. Fico na dúvida de qual pegar, ou se invisto em algo menor, mas em conta, como uma Fiorino ou uma Saveiro o que acha?"

Pessoal, assim como disse no post anterior, começo aqui o meu esforço para responder os e-mails que recebi. Olá João Meu nome é Rafael Medeiros e eu estou com uma dúvida para comprar um carro. Atualmente possuo um Fiat Uno 1.4 2010 e já está com 120 mil kms rodados. Estou preocupado em relação a manutenção dele, que já começou a dar algumas coisinhas tem ficado caro para o meu bolso. Como uso o carro para o dia a dia, estou pensando em pegar um Uno 0km, ou economizar um pouco e pegar um Celta seminovo ou o novo Ka 0km por ser mais atraente e moderno. Qual você recomendaria?

Olá pessoal! Recebi este e-mail há algum tempo e, como tenho tido pouco tempo para escrever no blog, demorei um pouco para publicá-lo. Então segue aí a dúvida do Marcelo Pereira da Silva, que acredito que seja a dúvida de muita gente. Bom dia amigo, sei que deve receber inumeros contatos, mas gostaria que me ajudasse em um assunto: Tenho um Voyage 2011/12 que adquiri 0 KM, como trabalho com o carro e viajo algumas vezes, eu rodo muito e o carro já está com 102.000 kms. Penso que esta na hora de trocar e aí vem a dúvida, fiz vários testes drives mas não consigo me decidir. Vi os seguintes veiculos: Voyage, Prisma, Versa, C3, Cobalt, Gran siena, K+ Meu perfil é : Sou casado , 2 filhos e trabalho com o carro todos os dias. Amigo se puder me ajudar pode ter a certeza de que terá aqui um divulgador do seu trabalho. Atenciosamente, Marcelo Pereira da Silva

Parece que a Fiat finalmente criou vergonha na cara e vai substituir os atuais motores 1.4, de míseros 80cv, por propulsores mais modernos e potentes. A informação é do confiabilíssimo Autos Segredos que também publicou que o novo motor 1.0 12V de três cilindros, que rende cerca 80cv, vai equipar praticamente toda a linha de populares da marca italiana. Os novos motores 1.4 8v vão estrear nos novos Uno/Palio no final do ano que vem. Vale lembrar que mesmo que se confirme a potência desse novo motor, próxima dos 100cv, ele ainda será inferior ao SPE/4 1.4 da Chevrolet, que produz 106cv de potência. De qualquer forma já é um avanço significativo, afinal, só quem dirigiu um Punto 1.4 lotado sabe o sofrimento que é pegar uma ladeira com o carro cheio.

Olá pessoal, recebi um e-mail do leitor João Paulo Frazão, de Passos/MG e gostaria de comentá-lo aqui no blog, afinal, é um assunto que sempre rende muitas dúvidas. “Olá, tudo bem? Eu estou com uma oferta de um Fiat Bravo Essence 2011. O carro está em excelente estado e o preço está bom. Mas ouvi dizer que irá sair de linha. Sabe me dizer se é uma boa compra? Até não me importo por sair de linha, sei que desvaloriza. Compro mais por satisfação pessoal por já ter dirigido e ver que é um bom carro. Mas tenho medo de, por ter sido pouco comercializado, ter dificuldades de achar assistência no futuro. O que você pensa? Desde já, agradeço pela atenção e dicas!”

Acompanhando a euforia que os fanáticos fãs da Fiat e própria montadora criou pelo fato do Fiat Palio ter conquistado a liderança em vendas, me lembrei de outras disputas, guerrinhas e não-sei-mais-o-que... O fanatismo entre Petistas e PSDBistas, os fãs da Microsoft, Apple, religiosos e tudo mais... A diferença aqui é que a troca de liderança pouco muda no nosso cenário.

Se por um lado quando houve a redução do IPI era praticamente impossível negociar descontos com os vendedores, agora a história é outra. Para quem não se lembra, quando o IPI dos carros 0 km entrou em vigor, a maioria das concessionárias usava o IPI como desculpa para não retirar um centavo a mais do preço final do carro. Era quase impossível negociar com alguns vendedores um “descontinho”, já que, na cabeça deles, o preço do carro com IPI reduzido já estava de bom tamanho. O resultado? Teve gente por aí lucrando muito e outros se endividando. Pois bem, o país entrou em recessão, o IPI voltou, as pessoas estão endividadas, as vendas caíram e os pátios estão abarrotados de carros.

Renault Symbol:  Que tal comprar um Clio Sedã por mais de R$ 40 mil? Loucura? Pois o Symbol era nada mais nada menos que o Clio Sedã de R$ 40 mil Dilmas. Tudo bem que ele tinha acabamento um pouco melhor que o Clio, alguns itens de conforto a mais e era um sedã. Mas era o Clio Sedã, ainda mais feio e, muito, mas muito caro. Não é à toa que o Symbol encalhou e virou mico. O brasileiro gosta de paga caro em carroças, mas também não é tão tapado a ponto de pagar tanto num disfarce meia boca. Fiat Tipo: Quando eu era criança, no lançamento do Tipo, meu pai foi contemplado com um Tipo zerinho no consórcio. Por sorte ele tinha um bom faro para carros problemáticos e passou a carta de crédito à diante. Sorte nossa. O Tipo viria a se tornar a maior bomba da história da indústria automobilística brasileira. Além de inúmeros casos de incêndios, os modelos que não viraram pó, apresentaram diversos problemas eletrônicos e mecânicos. Somando isso à mão de obra cara, falta de peças de r

Em tempos em que a liberdade de expressão na internet brasileira anda ameaçada, este post pode ser um dos últimos em que expresso a minha opinião, nua e crua. Dizem que a Fiat vai transformar a Strada em uma caminhonete. Do mesmo porte das antigas Ford Ranger e Chevrolet S-10. Vai equipa-la com motor a diesel, 4x4, uma verdadeira cabine dupla (talvez com quatro portas) e algumas novidades vindas do mundo Off-Road. Mas não adianta. A Fiat pode mudar a Strada o quanto ela quiser, pra mim ela sempre será o Subaru Baja nacional.

O mercado automobilístico brasileiro é um dos mais atrasados do mundo. Isso ninguém nega. Basta comparar alguns modelos vendidos aqui com os da mesma categoria vendidos em outros países. Além dos nacionais serem muito mais caros e inferiores em conforto, potência, qualidade, consumo e segurança. Mas de uns anos para cá isso tem mudado. Eu costumo detonar, e confesso que às vezes pego pesado nas críticas, mas não dá para deixar de ressaltar os avanços significativos que estamos vivenciando. É o caso, por exemplo, do VW Up! que chacoalhou o mercado. O carrinho é seguro (segundo os testes realizados pela LatinNCAP) tem acabamento superior aos demais concorrentes, possui um motor potente na medida certa, conta com equipamentos tecnológicos e é uma delícia de dirigir. Tem lá seus problemas, é claro, mas vindo de uma montadora que oferecia o Gol “G4” como carro de entrada, o Up! é a evolução que todo apaixonado por carro espera de um lançamento. Infelizmente, o item mais importante e que mai

Mais uma vez o Governo interviu no mercado automobilístico alterando o cenário estabelecido há dois anos que, aos poucos, vai voltando ao que era há uma década. Agora, com o fim do IPI e a obrigatoriedade de equipamentos como Airbag e ABS, os 0 km ficaram ainda mais caros, os usados estão valorizando e uma pá carros vai sair de linha nos próximos anos. Não podemos nos esquecer dos últimos lançamentos que deixaram alguns modelos atuais bem desinteressantes e defasados. Em meio a um cenário como esse, muitos carros perdem valor de mercado, outros são colocados de lado pelas montadoras e há até aqueles que são vendidos como modelo novo, mas que na realidade não passa do mesmo carro lançado há mais de 15 anos. Para que o leitor não tenha surpresas no futuro, como alta desvalorização, dificuldades na manutenção e em encontrar peças de reposição, apresento aqui uma lista com cinco carros 0 km que é bom evitar comprar em 2014. Chevrolet Classic  – Não é brincadeira, esse carro continu

Seguindo a sugestão do @ocabecote , inauguro aqui a nova série de posts “Desvantagens” onde vou expor apenas os postos negativos de cada carro. Ao contrário do que a grande mídia "especializada" faz, aqui não tem espaço para puxação de saco de montadora. A princípio, vou escrever apenas sobre os populares, por um motivo óbvio. Estou mais familiarizado com esse tipo de carro e já tive os principais modelos populares vendidos no Brasil. A ideia é publicar uma nova coluna a cada 15 dias. Não sei se vou cumprir esse prazo, por causa da minha agenda bagunçadíssima, mas se atrasar atraso um ou dois dias. Enfim, vamos ao que interessa: 1. Estilo – ( Eterno carro de aluguel... ) Sempre que alguém me pede uma sugestão de qual carro comprar, frequentemente digo: “estilo, o carro tem que ter estilo e deve combinar com o seu.” O Palio não tem estilo nenhum. É um carro completamente sem graça. Consegue ser mais sem graça que um Gol. E não adianta colocar rodas 17’, rebaixar, fa

A informação é do confiabilíssimo Car and Driver e já dá como certa a vinda do Fiat Viaggio como substituto, não só do Linea, mas também do Bravo. O Viaggio é um sedã compacto (aqui será Médio) com plataforma baseada no Alfa Romeo Giulietta e no Dodge Dart. A versão Hatchback do Viaggio, ainda inédita, será apresentada em novembro no Salão de Guangzhou.

Parece até que eu pego no pé da marca, mas não é. Desde que o blog ganhou mais visibilidade, tenho recebido vários e-mails com vídeos e relatos de carros defeituosos. E a Fiat tá sempre presente. Muitas vezes não são nem defeitos. Às vezes por falta de uma simples leitura do manual, o sujeito acha que o travamento das portas, com o carro em movimento, é um defeito. Nesses casos eu nem posto o vídeo. Mas infelizmente, boa parte das sugestões recebidas são defeitos e alguns casos graves.

Mudanças à vista, queridos leitores. Assim como fiz com os carros da VW neste post , realizei uma nova pesquisa nos principais veículos de comunicação e com contatos em MG, para desvendar o futuro de alguns modelos da Fiat. Uno Mille:  O Mille finalmente vai sair de linha e seu fim se dará ainda neste ano. Com uma plataforma de quase 30 anos, o Mille vinha resistindo ao tempo com vendas razoáveis, mas de um ano e meio para cá, a presença do Uninho na linha de montagem é cada vez mais rara. Com a obrigatoriedade dos novos equipamentos de segurança (Airbag e ABS), a Fiat, por um milagre divino, decidiu não adaptar nada ao Uninho. Com isso, restam apenas quatro meses de vida para o xodó da Fiat. Fiat Palio Weekend: Embora a Fiat não admita, fontes dentro da própria fábrica confirmaram os planos da montadora para a perua. A Weekend não irá receber a nova geração do Palio. Um mini-SUV, estilo Ecosport, provavelmente irá substituir a velha aventureira. Quando? As últimas notícias s

Gosto não se discute, é claro. Mas no mundo automobilístico “beleza (não) é fundamental” e nem sempre significa qualidade. Quem nunca ouviu falar que não se deve comprar nada só pela embalagem? A lista a seguir é uma atualização desta , que continha apenas cinco carros, mas com o passar do tempo, ficou pequena para tanta feiura. Novo Palio:  Em dezembro de 2007 os engenheiros da Fiat do Brasil, se reuniram na região da Toscana, com um único objetivo: Criar uma nova geração para o Fiat Palio. Depois de inúmeras garrafas de vinho, Fettuna com crostini di cavolo nero, La Ribolitta com Bruschetta e Panzanella à vontade, os caras definiram qual seria a equipe responsável pelo design do carro. “– Vamos fazer o seguinte, amigo mio. Que tal deixar que os nossos filhos desenhem o carro?” E foi assim que o novo Palio tomou forma. Mas não se espante se algum dia você ouvir alguém dizer que o novo Palio é lindo. Sim, tem gente que não enxerga a feiura.

Se você usa óculos há bastante tempo, provavelmente sabe dos benefícios das lentes de policarbonato. Elas não são apenas mais leves, são também, muito mais resistentes ao impacto que as de vidro. Há anos a indústria automobilística tenta substituir as tradicionais janelas de vidro pelas de policarbonato, mas isso se tornou um desafio muito maior do que o previsto pelos engenheiros.

Poderíamos dizer que foi na calada da noite. Há algumas semanas atrás, viajei de São Paulo a Curitiba e, como de costume, sempre observo bem os caminhões cegonha nas estradas. Sempre atrás de um furo. Nesta viagem, cruzei com várias cegonhas vindas do sul para São Paulo, carregadas de unidades do novo Palio. Na ocasião, não dei muita importância, achando que se tratava apenas de algumas unidades Fire 1.0, que já estavam sendo importadas desde abril. Mas hoje, recebi um e-mail de um leitor, que também viu várias cegonhas com o novo Palio, indo em direção a Belo Horizonte. Entrei em contato com minha fonte e as suspeitas se confirmaram. Todas as unidades do Palio, equipadas com os motores Fire 1.0 e 1.4, estão sendo importadas da linha de montagem de Ferreyra, na Argentina. Apenas os modelos com motores E.torQ são produzidos no Brasil. Com isso, 90% da linha Palio está sendo importada da Argentina.