5 carros que saíram de linha e não sentiremos saudades

Renault Symbol: Que tal comprar um Clio Sedã por mais de R$ 40 mil? Loucura? Pois o Symbol era nada mais nada menos que o Clio Sedã de R$ 40 mil Dilmas. Tudo bem que ele tinha acabamento um pouco melhor que o Clio, alguns itens de conforto a mais e era um sedã. Mas era o Clio Sedã, ainda mais feio e, muito, mas muito caro. Não é à toa que o Symbol encalhou e virou mico. O brasileiro gosta de paga caro em carroças, mas também não é tão tapado a ponto de pagar tanto num disfarce meia boca.




Fiat Tipo: Quando eu era criança, no lançamento do Tipo, meu pai foi contemplado com um Tipo zerinho no consórcio. Por sorte ele tinha um bom faro para carros problemáticos e passou a carta de crédito à diante. Sorte nossa. O Tipo viria a se tornar a maior bomba da história da indústria automobilística brasileira. Além de inúmeros casos de incêndios, os modelos que não viraram pó, apresentaram diversos problemas eletrônicos e mecânicos. Somando isso à mão de obra cara, falta de peças de reposição e a quantidade de carros parados nas estradas, ruas e garagens, o Tipo logo virou mico.

Chevrolet Meriva: O que eu posso dizer? Alguém realmente já olhou para um Meriva e disse “esse é o carro dos meus sonhos” ou “um dia ainda vou ter um Meriva”? Bem, talvez até tenha, principalmente entre os taxistas e as madames do interior. Mas acho difícil encontrar alguém que tenha dirigido um Meriva 1.4, na estrada, lotado, sentir saudades desse carro. A sensação é a mesma de dirigir um Kia Bongo carregado de chuchu. Foi um bom carro, sem dúvida. Valente, confiável, espaçoso, mas convenhamos, completamente sem sal. Se serve de consolo, pelo menos não pegava fogo e não ocupa o quarto lugar desta lista.

Peugeot SW: “Perua? Não, é hatch. Não, não, é uma perua, perua do 207. Ok, pelo menos no comercial.” O sonho da Peugeot em ter uma “família” 207 no Brasil foi por água abaixo com a chegada da Peugeot SW. Era para ser perua, mas acabou sendo um 207 com o porta-malas um pouco maior. Isso porque, se comparada aos concorrentes da época, a capacidade do porta-malas era tão pequena que alguns modelos hatch tinham quase a mesma capacidade da SW. Uma família com 5 ocupantes iam todos exprimidos lá na frente, enquanto as malas, bem... se coubessem, iam exprimidas lá atrás. A SW ficou tão pouco tempo em linha que até hoje é difícil acreditar que existiu uma perua do 207.

Fiat Marea: O mito. Amado por uns, odiado por outros. Apesar de ser mais fácil encontrar quem odeie este, os poucos apaixonados amam tanto o Marea que é praticamente impossível terminar uma discussão saudável com eles. Mas a verdade é que o Maera foi uma das maiores bombas ambulantes já produzidas neste país. Na época de produção, comprar um Marea era difícil, manter era ainda mais difícil. Além de apresentar vários problemas crônicos, havia problemas com distribuição de peças que, além de caríssimas, os mecânicos encontravam grandes dificuldades em fazer simples procedimentos, o que elevava o preço da mão de obra. Hoje é mais fácil comprar um Marea, mas é quase impossível manter um.


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