Blog do João Lins

A velha história de que a VW vai aposentar o problemático motor 1.0 do Gol G5, ganhou mais um capítulo. Alguns amigos que trabalham na fábrica confirmaram que a VW vai lançar o Gol G6 com um novo motor 1.0. O lançamento do Gol G6 acontece na semana que vem. Sem querer duvidar já duvidando, só vamos saber se é realmente um novo motor ou uma melhoria do antigo no lançamento do carro, que acontece no próximo dia 18. Uma outra notícia, triste por sinal, é de que a marca alemã infelizmente não tem planos de produzir um Gol 1.4, com motor da Kombi ou algum outro. Os esforços da montadora estão mesmo no desenvolvimento dos novos motores que irão equipar o Up! no Brasil. Os fãs do Gol podem esquecer qualquer novidade monstruosa depois do lançamento do Gol G6. Este, não deve mudar tão cedo. Tanto o Gol quanto o Voyage. A VW inteira, a partir do fim do ano, será só Up!.

Os fanáticos por marcas e modelos vão roer as unhas ao ler este post. Depois de muitas brigas nos comentários, sobre qual popular é mais potente, resolvi criar uma lista dos cinco carros 1.0 menos potentes vendidos no Brasil. A princípio eu iria incluir carros importados, mas decidi deixar essa briga para os "nacionais" e com 8v. Confira então quais são os 5 carros 1.0 menos potentes, em ordem crescente de potência, ou seja, o 1° é o menos potente e o 5° o mais potente da lista. 1 - Fiat Uno Mille A desculpa da Fiat para este carro é o consumo, mas tem carro aí na lista com a mesma sede e bem mais potente. O Uno Mille não é um carro para se esperar um bom desempenho e mesmo assim alguns donos ainda torcem o rabo pelo fraco motor Fire. Potência máxima (cv): 65,0 (G) / 66,0 (E) a 6.000 rpm Torque máximo (kgf.m): 9,1 (G) / 9,2 (E) a 2.500 rpm

Muito tem se falado dos carros "nacionais". Uns metem o pau, outros elogiam e alguns até os veneram cegamente torcendo como se fossem times de futebol. A verdade é que existem vantagens e desvantagens nesses carros. Num mercado tão peculiar como o nosso e cada vez mais exigente, fica difícil saber quais as verdadeiras vantagens de se comprar um automóvel "nacional". Vejamos então quais são as vantagens de se comprar um Gol, o carro mais vendido do Brasil, que hoje enfrenta uma queda brusca nas vendas por motivos óbvios.

Enquanto as quatro grandes, Fiat, Chevrolet, Volkswagen e Ford perderam de 1,4% a 12,7% em vendas, a Nissan foi a que mais cresceu no comparativo de março de 2011 e março deste ano. A montadora com maior queda, entre as quatro grandes, foi a Volkswagen que registrou queda de 12,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O que desencadeou essa reação no consumidor brasileiro, de trocar o tradicional por algo novo, provavelmente foi a qualidade, equipamentos de série, variedades de modelo e preço. Sim, estou comparando o Gol com o March. Não que um seja melhor que o outro, talvez até seja, mas a questão aqui é aquela velha história de que o comportamento do consumidor brasileiro tem mudado e está cada vez mais exigente.

Se por um lado os carros novos ficaram mais baratos, os usado ficaram ainda mais. Mesmo com a redução do IPI, o "desconto" das concessionárias e a redução nos preços de tabela, os carros 0km não ficaram tão baratos assim. O resultado? O efeito IPI reduzido passou longe de impulsionar as vendas.

É pouco, eu sei, mas deu pra reduzir um top 50 para 5 dos carros que não deveriam ser vendidos no Brasil. Neste ranking, além do design, levei em conta preço, consumo, custo de manutenção e valor de revenda. O ranking é composto apenas por carros "nacionais" e que foram desenvolvidos para o nosso mercado.

O carro mais sem graça do Brasil e também o mais vendido, está em falta nas redes de concessionárias da VW . Mas o Gol em falta é G5 1.0 pelado, o peladão mesmo, nem conta-giros esse troço tem. O Gol peladão está em falta porque o brasileiro, de um modo geral, passou a comprar carros mais completos e mais potentes. Já o Gol mais equipado encalhou. Isso porque os números das vendas, depois dos feirões deste último fim de semana, não foram nada animadores. As vendas continuam baixas e o efeito IPI reduzido de nada adiantou.