Blog do João Lins

Não, mas já é um começo. Imagine que o preço de produção de um simples farol seja de cem reais, incluindo aí os impostos da folha de pagamento dos funcionários, conta de luz, água, telefone e tudo mais. O farol sai da fábrica para a montadora, ou para uma loja em algum lugar do país. Neste trajeto, há pedágios, alto preço da gasolina, do transporte, logística, etc. Chegando ao destino, há mais impostos. Novamente os da folha de pagamento de funcionários, IPI, etc, conta de água, luz telefone, etc. Sem falar do aluguel, que, se houver, não está nada barato.

Como eu já havia anunciado em Julho, pelo Twitter, a Fiat vai lançar uma série comemorativa dos 40 anos do GP de F-1 no Brasil. Os únicos carros da marca que irão receber essas versões serão o Uno e o Palio. Quem esteve no salão do automóvel, deste ano, pôde conferir de perto os dois modelos e concluir quão estúpido será pagar qualquer centavo de real nestes dois carros. Eu dou dois motivos: 1 – Tanto o Uno quanto o Palio Interlagos são os mesmos carros da atual versão “esportiva” da Fiat, a Sporting, mas com um pequeno detalhe: no caso do novo Uno Interlagos ele ficou R$ 3.490 mais caro, custando R$ 36.830 (!). TRINTA E SEIS MIL OITOCENTOS E TRINTA REAIS, NUM FIAT UNO 1.4 QUE SOFRE PARA SUBIR QUALQUER LADEIRA, COM A FAMILIA (5 passageiros) NO CARRO! No caso do Palio ele ficou R$ 5.100 mais caro, passando a custar R$ 43.860. Sendo que por R$ 38.760, em termos de mecânica e esportividade, você compra a versão Sporting, que por si só já não compensaria.

A ideia é fantástica e vai revolucionar não só o ciclismo, mas tudo sobre duas rodas. Deviam fazer logo uma versão para motos. Esses capacetes fechados, de uso obrigatório no Brasil, além de serem feios, a maioria é de péssima qualidade e são usados por criminosos aos montes. Peguei lá no novíssimo e já excelente O Cabeçote .

A Fiat aproveitou a quebradeira nos EUA para entrar de vez na terra do Tio Sam. Depois de anos tentando vender seus carros por lá, com a crise de 2008, ela, finalmente, conseguiu entrar no mercado americano. Mesmo assim, o Fiat 500, o primeiro modelo da marca italiana a ser vendido por lá, não teve sucesso. As vendas ficaram limitadas a meia dúzia de imigrantes italianos que não comem Pizza Hut. Agora, a nova estratégia dos turinenses, para o mercado americano, é introduzir a mecânica Fiat nos carros da Chrysler e lançar o Fiat 500L. Considerando que o americano, em sua maioria, gosta de carros grandes, fortes, potentes e acima de tudo de qualidade, a Fiat vai ter um trabalho árduo pela frente. Este comercial é do lançamento do 500L para os EUA e Inglaterra e não tem feito muito sucesso por lá. Aliás, ao que parece, passou despercebido para a maioria do público norte americano. Não sei se vai fazer a cabeça das “mamães americanas”. Daria muito mais resultado se fosse com alguma art

Chevrolet lança nova Montana Combo Pelo visto, fazer “gambiarras” em picapes não é exclusividade da Fiat. Com um atraso de três meses, a Chevrolet lançou oficialmente a nova Montana Combo, na qual, o novo, consiste apenas de uma caixa de fibra de vidro na caçamba. A versão furgão da Montana já estava sendo vendida desde agosto, mas apenas para frotistas. Os pacotes disponíveis são os R6W, R6X e R6V com preços que partem de R$ 40.474 e vão até R$ 47.115. A motorização é a mesma em todas as versões, o bom e velho 1.4 Econo.Flex. Assim como a cabine dupla da Fiat Strada, que é uma das “gambiarras originais” mais porcas e caras de todo o universo, a Montana Combo só não a supera por não transportar passageiros na caçamba.