Veja como algumas concessionárias estão enganando os consumidores na hora de trocar o carro
Enfim, desde que a Carol passou a trabalhar no setor de seminovos, ela descobriu que a tal concessionária fazia o esquema de subvalorizarão do carro do cliente, alegando alta quilometragem.
O golpe funciona assim:
1 – O cliente quer comprar um carro na base da troca. Ele escolhe um modelo, chora por descontos e chega num preço de comum acordo.

3 – O vendedor indica ao cliente uma saída: Vender o carro para particular, mas alerta que será difícil alguém comprar um carro com aquela KM e, para não demorar, pois o “excelente” carro pretendido pode ser vendido para outra pessoa a qualquer momento.
4 – O cliente então resolve trocar de carro assim mesmo, afinal, segundo o vendedor, é melhor ele arriscar e fazer um financiamento, levando o “excelente” carro pretendido, do que tentar vender o dele para particular e perder a “excelente” oportunidade.
5 – O carro do cliente, que entrou na base da troca, é subavaliado ao extremo, com preços muito abaixo da tabela.
6 – O carro do cliente, que inicialmente iria para outra revenda, é então levado para uma “revisão”, que adultera o hodômetro e, por fim, é colocado à venda na mesma CC com preços de tabela e, dependendo do estado do carro, às vezes acima da tabela. A justificativa? “Baixa KM”.
Essa prática é mais velha que meu bisavô, mas ainda assim muitas pessoas caem e é justamente por isso que muitas CC continuam aplicando esse golpe.
Há alguns macetes que você pode fazer na hora de comprar um carro usado. Um deles é observar se o volante, os pedais, a manopla do câmbio e as maçanetas estão gastos. Se mesmo assim tiver dúvidas, leve o carro em um mecânico de confiança e peça a ele que avalie o carro.
Hoje em dia é possível descobrir na hora, através de um scanner, qual a real KM do carro. Fazendo isso você ajuda a coibir esse tipo de prática e desmascarar alguns picaretas por aí.