TÁ INDO TUDO PRO BURACO
Como muitos devem saber, estou frequentando um curso técnico de nível médio. Minha vontade de trabalhar com games, computadores e tecnologia em geral me fez escolher esse caminho. Um curso com duração de um ano e poucos meses de nível médio. Caramba, nível médio, ou segundo colegial, segundo grau... Sim senhores, meus coleguinhas tem uma média de 16 anos de idade e uma cabeça de 8. No meu tempo, os coleguinhas, inclusive eu, tinham 16 anos com cabeça de 4, mas a educação... Incomparável com os coleguinhas de hoje. Éramos mais infantis, mas bem mais educados.
O curso é muito bom. Qualquer um ali, por menos interessado que esteja, vai sair como um bom profissional. A estrutura é de primeiro mundo. Os docentes são bem preparados, com uma didática eficiente e moderna. O maior problema ali é que o curso deveria ser voltado para o público adulto, ou melhor, interessado. O que realmente existe na prática, arrebenta com o que eu disse aí em cima: "Qualquer um ali, por menos interessado que esteja, vai sair como um bom profissional." A maioria dos alunos está ali porque saíram da escola, e os pais, para mostrarem que são exímios educadores, obrigam a garotada a fazer um curso qualquer. Um curso técnico, onde um sujeito quer se qualificar para exercer a profissão, ou como no meu caso, aprender o mínimo para poder tocar uma empresa da área, acaba tendo que conviver com marginais juvenis, insuportáveis!!! que estão afastando cada vez mais pessoas interessadas em se atualizar ou aprender algum ofício.
O problema vai muito além do curso e vai além da matrícula de um marginal em um curso desses. O problema começa nas escolas, tanto no ensino fundamental, quanto no médio. A escola não acompanhou o mundo e dá claros sinais de que não quer acompanhar, e nem vai. No meu tempo já era complicado. A minha cabeça e a dos meus colegas eram completamente diferentes das dos professores e diretores. Sem internet e essa enxurrada de informações éramos jogados em salas de aula com didáticas medievais. Sempre tinha um ou outro que não aguentava e pulava fora. Hoje com toda mudança que o mundo passou, internet, celular, Google... a escola continua a mesma! Muitos alunos não aguentam mais ficar em um ambiente que não lhes é favorável em nada. Eles têm condições de aprender mais e melhor em casa na frente do computador. Mas não o fazem. Infelizmente, mesmo com a facilidade de adquirir informação, estudar e o acesso fácil à cultura, eles não aproveitam nada disso. Parece que quanto mais fácil estudar, menos eles estudam. Mas o maior agravante disso tudo é uma coisa simples e que deveria ter continuado a mesma. A educação em casa. São jovens extremamente mal educados, com hábitos (que se duvida até que os façam em casa) mas que os fazem na rua, em sala de aula, no banheiro...
Quem são os pais desses delinquentes? Como é que eles foram criados e chegaram a este ponto sem que percebessem o mal comportamento dos filhos? E o pior está por vir. O curso nada tem a fazer em relação a isso. Quando os pais são chamados para serem informados do comportamento das crias, eles reclamam e rebatem cada crítica, alegando preconceito, intolerância dos professores, Bullying e um monte de outras coisas. Ou seja, não reconhecem que os filhos foram mal criados, por eles, e ainda não aceitam o fato de que o filho não está preparado para conviver civilizadamente com a sociedade. Esse sim é um problema que nem a Dona Dilma consegue resolver, pelo contrário, pode até piorar. Mas isto é assunto para outro post. Esse aqui já bateu o recorde de caracteres. Pois bem, vamos ver os próximos capítulos dessa novela.
O curso é muito bom. Qualquer um ali, por menos interessado que esteja, vai sair como um bom profissional. A estrutura é de primeiro mundo. Os docentes são bem preparados, com uma didática eficiente e moderna. O maior problema ali é que o curso deveria ser voltado para o público adulto, ou melhor, interessado. O que realmente existe na prática, arrebenta com o que eu disse aí em cima: "Qualquer um ali, por menos interessado que esteja, vai sair como um bom profissional." A maioria dos alunos está ali porque saíram da escola, e os pais, para mostrarem que são exímios educadores, obrigam a garotada a fazer um curso qualquer. Um curso técnico, onde um sujeito quer se qualificar para exercer a profissão, ou como no meu caso, aprender o mínimo para poder tocar uma empresa da área, acaba tendo que conviver com marginais juvenis, insuportáveis!!! que estão afastando cada vez mais pessoas interessadas em se atualizar ou aprender algum ofício.
O problema vai muito além do curso e vai além da matrícula de um marginal em um curso desses. O problema começa nas escolas, tanto no ensino fundamental, quanto no médio. A escola não acompanhou o mundo e dá claros sinais de que não quer acompanhar, e nem vai. No meu tempo já era complicado. A minha cabeça e a dos meus colegas eram completamente diferentes das dos professores e diretores. Sem internet e essa enxurrada de informações éramos jogados em salas de aula com didáticas medievais. Sempre tinha um ou outro que não aguentava e pulava fora. Hoje com toda mudança que o mundo passou, internet, celular, Google... a escola continua a mesma! Muitos alunos não aguentam mais ficar em um ambiente que não lhes é favorável em nada. Eles têm condições de aprender mais e melhor em casa na frente do computador. Mas não o fazem. Infelizmente, mesmo com a facilidade de adquirir informação, estudar e o acesso fácil à cultura, eles não aproveitam nada disso. Parece que quanto mais fácil estudar, menos eles estudam. Mas o maior agravante disso tudo é uma coisa simples e que deveria ter continuado a mesma. A educação em casa. São jovens extremamente mal educados, com hábitos (que se duvida até que os façam em casa) mas que os fazem na rua, em sala de aula, no banheiro...
Quem são os pais desses delinquentes? Como é que eles foram criados e chegaram a este ponto sem que percebessem o mal comportamento dos filhos? E o pior está por vir. O curso nada tem a fazer em relação a isso. Quando os pais são chamados para serem informados do comportamento das crias, eles reclamam e rebatem cada crítica, alegando preconceito, intolerância dos professores, Bullying e um monte de outras coisas. Ou seja, não reconhecem que os filhos foram mal criados, por eles, e ainda não aceitam o fato de que o filho não está preparado para conviver civilizadamente com a sociedade. Esse sim é um problema que nem a Dona Dilma consegue resolver, pelo contrário, pode até piorar. Mas isto é assunto para outro post. Esse aqui já bateu o recorde de caracteres. Pois bem, vamos ver os próximos capítulos dessa novela.
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